Porque votar na Lista L (Livre) para o Conselho Geral

Este primeiro acto eleitoral para o Conselho Geral (CG) tem uma enorme importância para o futuro da UA. O resultado e consequência destas eleições são fundamentais na condução do processo fundacional em que a UA está comprometida.

Muita coisa se tem dito e escrito sobre este processo eleitoral nas propostas apresentadas à Academia por parte de todos os intervenientes, alunos, docentes e funcionários.

Esta lista L (Livre), protagonizada pela “Universidade em Devir” tem feito um esforço desmedido para afirmar e assegurar de forma bem distinta e clara a representação do corpo dos funcionários da UA.

Após o processo cooptação, onde o membro eleito por 1/3 do pessoal desta Academia foi injustamente impedido de participar, porque a legalidade se sobrepôs à justiça, o Conselho Geral tem pela frente a tarefa de eleger o reitor.

Estas eleições já são consideradas como uma espécie de “primárias” onde as duas listas de docentes se confrontam com projectos e visões da UA dos quais não podemos, nem queremos ignorar. Nós também somos parte integrante desses projectos.

Obviamente que neste momento não se pode, nem deve, avançar com nomes de candidatos a reitor, seria perverter completamente todo este processo e a democracia sairia muito mal tratada.

Mas isso não nos impede de dizer claramente que apoiaremos um reitor que tenha uma visão estratégica do devir da UA, que tenha capacidade de incentivar e coordenar todas as diferentes unidades orgânicas da UA através de uma política de objectivos integrados.

O reitor é importante, mas mais importante é a UA, que se tem vindo a construir desde 1973 com o esforço, abnegação e generosidade de todos, alunos, docentes e funcionários.

O direito de opinião e de expressão não pode ser cerceado. As pessoas têm de ser ouvidas, é isso que iremos fazer da forma mais eficiente recorrendo às novas tecnologias, nomeadamente a intranet da UA. Os assuntos e questões pertinentes, como por exemplo a escolha do reitor, serão objecto de um processo de consulta, que permitirá aos funcionários manifestarem livremente as suas opiniões.

A Academia tem de estar informada, e bem informada, por isso consideramos vital que esse processo de auscultação se faça com regularidade, só assim se pode respeitar a vontade dos eleitores.

E porque os eleitores do Conselho Geral não são importantes só em épocas de eleição, queremos que CG disponha de um boletim informativo electrónico, de leitura simples e rápida, para que a inclusão seja efectiva.

Queremos e defendemos uma UA onde a democracia seja mais do que uma palavra. A UA também tem de ser “escola da democracia” ao demonstrar que as melhores soluções podem ser encontradas democraticamente.

O ambiente de confronto e crispação deve ser substituído pelo diálogo, sempre. Radicar posições ou assumir fundamentalismos são práticas desgastantes que geram a divisão.

Votar é o acto mais sublime que permite o verdadeiro exercício da democracia. Não podemos assistir passivamente a este processo eleitoral e justificar a abstenção com o “já sabemos quem vai ganhar, por isso não vale a pena ir votar”, em democracia os votos contam e os vencedores são proclamados no fim do escrutínio.

O seu voto neste projecto da “Universidade em Devir” é indispensável.

A Lista L (Livre) dará forma e expressão a esse projecto.